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sábado, 15 de março de 2014

Whey Protein ajudar a prevenir obesidade e diabetes

Entenda como o Whey Protein pode ajudar a prevenir obesidade e diabetes

Suplemento tem em sua composição propriedades estimulantes e que auxiliam na produção de insulina

Por Guilherme Dias
Entenda como o Whey Protein pode ajudar a prevenir obesidade e diabetes
Fonte da imagem: Reprodução/What About

Se você já frequentou uma academia, ou ao menos conhece alguém que seja aficionado pela prática de musculação, já deve ter ouvido falar no suplemento Whey Protein. Da mesma forma, provavelmente já sabe também que essa proteína funciona como um elemento eficaz na estratégia para diminuir a fome — ou aumentar a saciedade — durante as dietas, mas você sabia que ela também age como arma contra a obesidade e diabetes tipo 2?

Proteínas em geral variam em sua capacidade de diminuir a hiperglicemia pós prandial — em outras palavras, o alto nível de glicose no sangue no período após a refeição —, mas proteínas do leite têm se mostrado excepcionalmente competentes ao provocar a produção de insulina, sendo Whey a mais eficiente entre elas, nesse aspecto.

O suplemento também demonstrou ter potencial termogênico, ou seja, ele faz subir a temperatura corporal, batimentos cardíacos e a disposição para a prática de exercícios, além de ter função estimulante. Para completar, estudos têm mostrado que elevações de leucina, aminoácido encontrado no Whey, anulam parcialmente a ingestão de calorias e aumentam os hormônios que mantêm você sem fome.

Dessa forma, ajudando a dar aquele pique na hora da atividade física — e consequentemente incitando uma maior perda de calorias no processo — e induzindo em nosso corpo a fabricação de insulina, hormônio responsável pela taxa de glicose no sangue, a proteína Whey atua como agente de prevenção contra a obesidade e diabetes tipo 2.



sábado, 1 de março de 2014

Alongar pode reduzir seu desempenho



Alongar antes de se exercitar pode reduzir seu desempenho

Estudos recentes concordam que o alongamento estático afeta a capacidade de força da musculatura e que o ideal é aquecer com movimentos dinâmicos.

Alongar antes de se exercitar pode reduzir seu desempenho

Desde as aulas de educação física na escola e até mesmo nas academias, nós fomos e somos orientados a alongar bem os músculos antes e depois de realizar qualquer tipo de exercício com o principal objetivo de evitar lesões.

Contudo, o estudo avançado da “ciência fitness” tem desmentido esse suposto mito. Em recente publicação, o blog de saúde Well, veiculado no jornal The New York Times, menciona duas pesquisas que fornecem razões para que você não alongue antes de se exercitar.

Desequilíbrio certo

O primeiro deles é um estudo que será publicado este mês no periódico científico The Journal of Strength and Conditioning Research, o qual concluiu que esticar os músculos antes de levantar peso, por exemplo, pode fazer com que você se sinta mais fraco e apresente movimentos instáveis durante o treino.

Fonte da imagem: Reprodução/iStock

Testes realizados com homens jovens e saudáveis, colocando-os para executar agachamentos com barra após terem ou não alongado, revelaram que há uma queda de até 8,3% na capacidade de levantamento de peso. Além disso, os participantes informaram que sentiram maior dificuldade para equilibrar suas ações após terem efetuado os alongamentos estáticos.

Potencial reduzido

Corroborando com esse pensamento, uma pesquisa realizada na Croácia, e publicada no The Scandinavian Journal of Medicine and Science in Sports, revisou uma série de experimentos anteriores e chegou à mesma constatação.

Os pesquisadores croatas selecionaram 104 estudos que usaram o alongamento estático como única forma de aquecimento, ou seja, os voluntários esticavam a sua musculatura e em seguida executam saltos, corriam, nadavam ou levantavam peso — tendo a sua força muscular monitorada e avaliada.

Fonte da imagem: Reprodução/iStock


Por meio de cálculos estatísticos sofisticados, os estudiosos conseguiram determinar quanto o alongamento afeta o desempenho posterior em atividades físicas. Os números alcançados surpreendem, principalmente para atletas de competição. Os resultados mostram que os músculos alongados perdem quase 5,5% da sua força — essa taxa pode ser maior quando os alongamentos são estendidos por mais de 90 segundos.

Embora esse valor seja menor em períodos de alongamento inferiores a 45 segundos, o fato é que músculos alongados são substancialmente mais fracos. O levantamento ainda aponta que a perda de rendimento média para pessoas comuns é de 2%.


Conclusões incertas
A explicação exata de porque o alongamento prejudica o desempenho durante atividades físicas ainda não foi bem compreendida pelos pesquisadores. A “suspeita” dos autores de ambos esses estudos é que ao esticarmos os músculos e tendões nós os estaríamos relaxando, o que justificaria a queda de rendimento.

Fonte da imagem: Reprodução/iStock


É válido salientar que os resultados mostrados por tais pesquisas se aplicam com maior fidelidade às pessoas que participam eventos que exigem força e poder de “explosão”, e menos de resistência.

Contudo, os especialistas e estudiosos concordam que o alongamento estático por si só não é a forma adequada de aquecimento. O ideal é que nós realizemos essa preparação de forma dinâmica, movimentando os músculos que serão exigidos durante o treino, como polichinelos e chutes altos.